Olhos profundos, em súplica, quem ouvirá? quem entenderá?
Corpo solitário ferido e cansado. Busca no horizonte sonhos, sonhos
utópicos de um futuro, talvez. Alegria que atracou em portos passados
e ali ficou, alma abstrata a desejar, ainda que por minutos, desejando um meigo carinho ainda que momentâneo a vontade de se entregar ainda que num afago
e ali ficou, alma abstrata a desejar, ainda que por minutos, desejando um meigo carinho ainda que momentâneo a vontade de se entregar ainda que num afago
passageiro. As forças se enfraquecem diante da cruel
realidade de outrora, hoje nada além
de um ser, aqueles a quem chamam.
de um ser, aqueles a quem chamam.
Cruzam-se dias e noites, semanas e meses, tempos
acontecem, passam, não importa para alguém que
nada tem. Então, para que observar
o tempo?
acontecem, passam, não importa para alguém que
nada tem. Então, para que observar
o tempo?
A fome a ferir cruelmente o estomâgo sem opção
O frio entristecendo o olhar.
O frio entristecendo o olhar.
Os olhos a olhar a paisagem bela desejando
quem sabe, avistar um abstrato futuro que
dará fim a sua busca das mãos que na rua
o abandonou , do coração que sua solidão
prefaciou.
quem sabe, avistar um abstrato futuro que
dará fim a sua busca das mãos que na rua
o abandonou , do coração que sua solidão
prefaciou.
Um dia, aplacou a solidão de um coração
humano.Foi alegria de um retorno para casa
um dia, ofereceu um ósculo na arte desejando assim, secar possível
lágrimas.
humano.Foi alegria de um retorno para casa
um dia, ofereceu um ósculo na arte desejando assim, secar possível
lágrimas.
E a vida segue, segue com a certeza de que
Seu amor incondicional foi deveras retribuído
com o ferimento do abandono, todavia, repousa
o corpo no leito-sarjeta e espera...
Seu amor incondicional foi deveras retribuído
com o ferimento do abandono, todavia, repousa
o corpo no leito-sarjeta e espera...
Até que mancebo de vestes brancas e terno
sorriso, com lágrimas habituais ao ouvido
justifica: "é melhor assim para que pare de sofrer"
Concorda assim, afinal o que se fazer?
Eis que alí derrama o teu futurosorriso, com lágrimas habituais ao ouvido
justifica: "é melhor assim para que pare de sofrer"
Concorda assim, afinal o que se fazer?
Eis que a morte te abraça eternamente
te liberta de um tão acre viver..."
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Quando voltara você minha razão de sanidade...!
Para que me torne humano novamente...