Estou numa noite fria, noite negra,
sei que preciso me alimentar,
e enquanto caço, e ouço os gritos,
tento beber sem nunca pensar
Pesadelos enquanto durmo,
com os animais que já matei,
em nome de minha fome, o sangue.
Parar? Não acham que eu já não tentei?
Cruzes e espadas, esperando para nos matar,
não sei se choro, não sei se grito,
eu já não sei no que acredito,
apenas fico aqui esperando,
imerso nessa escuridão.
E eu espreitando, nessa noite escura,
que quanto mais fria, mais perdura,
esperando nessa terra insana,
caçando de noite como um animal,
esperando o fim dessa guerra,
que perdura entre o bem e o mal.
Estou, numa noite fria, noite negra,
um manto que por mais que sujo,
ele me aconchega,
pois sou o "LOBO da madrugada" filho das trevas,
e ela é uma mãe que não me renega.
Lutando em meio desta não- vida,
esperando uma mulher para me salvar,
talvez a cruz e a espada,
possam com minha dor acabar.
Amaldiçôo minha existência,
maldita minha vida Imortal,
não, não peço a sua clemência,
apenas aguardo-a até o final.
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Quando voltara você minha razão de sanidade...!
Para que me torne humano novamente...